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Como chegar ao CIATI

Mesmo sendo de fácil acesso e ótima localização na região da Pampulha em Belo Horizonte - Minas Gerais, colocamos aos nossos leitores mapa o qual poderá explorar e lhe indicar qual o trajeto mais fácil para chegar ao CIATI.

Aguardamos sua visita.

Para vizualização do mapa , CLIQUE AQUI.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Atividades da VIDA diária.


As atividades da vida diária, tal como os outros serviços desenvolvidos no CIATI - Centro Interprofissional de Atendimento à Terceira Idade, é que temos muito orgulho pelo seu desenvolvimento.


As atividades da vida diária (AVD) sempre estão em acordo com avaliações personalizadas de cada idoso. Estas avaliações são elaboradas por médicos, fisioterapeutas, psicológos e nutricionistas. E com base nas avaliações individuais são elaboradas diversas atividades da vida diária por psicologos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeira, técnicos de enfermagem e outros.



Exemplo de atividades desenvolvidas no CIATI:

Atividades físicas;
Banho de Sol;
Roda de Conversas;
Leitura de Jornais e Revistas;
Brincadeiras Recreativas;



Bingo;
Bazar;
Musicoterapia;
Dança;
Fisoterapia;
Fonoaudiologia;
Hidroterapia*;

Passeios Recreativos;
Momentos de reflexão e relaxamento;
Grupos de orações - Atividades Religiosas respeitando a crença de cada um;
Terapias Ocupacionais - Desenho, Artesanato, Pinturas e outras;



Terapia em Grupo;
Reuniões com Familiares;
Reuniões para estudos de viabilização e planejamento das sugestões de atividades e até no desenvolvimento administrativo do CIATI indicadas pelos próprios idosos.

* Hidroterapia - Atualmente atividade suspensa para o início de reforma e para instalação de equipamentos para maior segurança e para o aquecimento da água.
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Passeios Recreativos


Nos Passeios Recreativos procuramos sempre mostrar aos idosos que ainda estão inseridos dentro da sociedade.

Esta atividade é de aproximadamente de no máximo de 4 horas de duração, os locais são os mais diversos possíveis e sempre acompanhados e supervisionados com membros da equipe do CIATI - Centro Interprofissional de Atendimento à Terceira Idade.



Locais como:

Museus;
Parques Ecológicos;
Templos religiosos;
Centro de Compras (Shoppings);
Indústrias;
Locais túriscos de nossa cidade;
Passeios por nossa cidade para demonstrar o desenvolvimento urbano (verem de perto obras inauguradas), revitalização de prédios antigos;
Locais públicos decorados para quando das festas de final de ano;
E outros locais.
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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Datas Comemorativas


O objetivo não é apenas mostrar aos idosos que ainda fazem parte de uma sociedade, já que alguns acreditam que por estarem em casas destinadas para os cuidados deles, se sentem como estivessem como "exluidos" da sociedade.

Procuramos, também, através destas datas comemorativas o desenvolvimento de "tarefas", "exercícios" que unem diversos colaboradores do CIATI que desenvolvem suas profissões, tais como:

Terepeutas Ocupacionais,
Fisioterapeutas,
Nutricionistas e outros.

Dentre as datas comemorativas estão:

Festa Junina
Dia do Idoso
Dia dos Pais
Dia das Mães
Carnaval
Páscoa
Natal
Ano Novo
Aniversários
Dias comemorativos dos profissionais que colaboram no CIATI
E outras.
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Grupo de Orações


O CIATI, tem como por objetivo através do Grupo de Orações, respeitando a crença de cada um, é fazer destes minutos um momento de reflexões, divisão de experiências e partilhando a visão espiritual de cada membro.

Segue abaixo parte de um ESTUDO feito por ANTÔNIO ITAMAR DA SILVA - Mestre em Gerontologia pela Univer sidade Católica de Brasília no Programa de Pós -Graduação St r ic to Sensu em Gerontologia e professor de Ciência da Religião na Faculdade Jesus Maria José, Taguatinga, DF - e VICENTE PAULO ALVES - Doutor em Ciências da Rel igião pela Universidade Metodista de São Paulo e professor de Ciência da Religião na graduação e de Religiosidade e Envelhecimento no Programa de Pós-Graduação em Gerontologia na Universidade Católica de Brasília. Estudo esse intitulado:

Envelhecimento: Resiliência e Espiritualidade e que merece ser bem analisado e através de suas pesquisas mostra o quanto da importância da espiritualidade para os idosos.

Segue abaixo parte extraída deste estudo:

O crescente aumento e interesse das pesquisas sobre o papel religião e da espiritualidade têm demonstrado sua influência na saúde física, mental e social. Tanto é verdade que a Organização Mundial da Saúde (OMS) despertou o interesse em aprofundar as investigações nessa área, com a inclusão do aspecto espiritual no conceito multidimensional de saúde.

O envelhecimento, característica pertencente ao homem, é entendido aqui como um fenômeno que se insere num processo de desenvolvimento, de crescimento, de aprendizagem, de amadurecimento e de aperfeiçoamento humanos. Assim sendo, o idoso precisa ter atitudes positivas na vida, dentre estas, a primeira: a de aprender a viver consigo mesmo, a conhecer-se tal como se é em todas as dimensões. Tais atitudes são necessárias porque não há uma existência humana plenamente feliz e completamente protegida das intempéries e incertezas da vida. O ser humano é motivado principalmente a desenvolver as suas potencialidades.

O envelhecimento abrange problemas biológicos, fisiológicos e psicológicos que produzem crises existenciais, no entanto, trata-se de um fenômeno normal na vida. Como em todos os momentos do desenvolvimento vital, ao chegar à última etapa da vida, o ancião sente ainda surgir em si algumas perguntas inevitáveis: Quem eu sou? Por que estou neste mundo? Que sentido tem a minha vida? Para onde vou? Como tenho vivido os anos que passaram? Como posso viver bem os próximos anos? Como em toda crise existencial, também essa, a da última etapa, não pode ser superada de modo válido senão por meio da renovação da interioridade. A espiritualidade evidencia a existência de “potenciais forças escondidas no homem que o envelhecer faz desabrochar”.

A dimensão espiritual na vida humana talvez seja, segundo Leonardo Boff,“uma das transformações culturais mais importantes do século XXI”. Mas isto só aconteceu depois de muitas desconfianças e suspeitas, com todas as características da secularização dos últimos dois séculos. Esse contexto era uma avalanche provocada pela convergência de todas as ciências para tentar reduzir a religião ao silêncio e manter Deus distanciado da realidade humana. Antes do término do milênio, o vaticínio da morte de Deus e os sinais da morte do cristianismo começaram a ceder espaço ao religioso. Releve-se que esse despertar do religioso vem ocorrendo tanto na área da saúde física quanto na da saúde mental, ainda que, na área da saúde, muitos profissionais espelhem o processo da secularização. A busca pós-moderna da espiritualidade parece um fato típico da cultura ocidental contemporânea que, com a modernidade, passou pelo processo de secularização. Essa busca pós-moderna da espiritualidade ocorrerá mais no Ocidente, que padece da fragmentação induzida pela razão analítica, científica e tecnológica individualizante.

Nessa busca de espiritualidade, percebe-se a manifestação de uma variedade de formas, pois a palavra espiritualidade designa as mais diversas realidades até as que se distanciam umas das outras. Por isso, fala-se de espiritualidade cristã, judaica, mulçumana, oriental, etc. Dentro do cristianismo, cada uma das confissões desenvolveu uma espiritualidade específica: anglicana, católica, ortodoxa, protestante e outras mais recentes. Há também, no seio da tradição católica, uma pluralidade de espiritualidades: a espiritualidade litúrgica, bíblica, monástica, ecumênica, carismática, etc. Assim, a espiritualidade é uma maneira particular de vivenciar a religião cristã, sem que se oponha a ela. Não há um distanciamento entre o pessoal e o institucional, muito menos a recusa de um Deus pessoal em favor de um sagrado ou divino impessoal. Neste sentido, seguindo uma das linhas de espiritualidade da tradição católica, o monge beneditino Anselm Grün aponta, como parte da busca de uma unidade vinculante, duas fontes de espiritualidade:

A espiritualidade de baixo significa que Deus não nos fala unicamente através da Bíblia e da Igreja, mas também através de nós mesmos, daquilo que nós pensamos e sentimos, através do nosso corpo, de nossos sonhos, e ainda através das nossas feridas e das nossas supostas fraquezas. A espiritualidade de cima começa pelos ideais que nós nos impomos. Parte das metas que o homem deve alcançar [...]. Existe uma sadia tensão entre estas duas abordagens. A espiritualidade de função positiva, porque desperta em nós a vida. Ela só passa a ser doentia quando os ideais perdem a ligação com a nossa realidade [...] e a pessoa cai na divisão interior e adoece (Grün, 2004, p. 7-16).

Se o ser humano se encontra fragmentado em diferentes níveis(físico, mental, social, cultural, ambiental e espiritual) é porque a inteireza do ser não tem sido respeitada em cada ciclo do desenvolvimento humano. Em cada um deles, o indivíduo necessita aprender a amar, “aprender a conhecer, a aprender a fazer, aprender a viver juntos, aprender a ser” (Delors, 2000, p.69-102), a crer e a adaptar-se de acordo com as circunstâncias, expandindo sua consciência rumo à inteireza, dando-lhe sentido e, conseqüentemente, promovendo a qualidade de vida. Para superar essa fragmentação (sobretudo a do nosso eu pessoal), faz-se necessário uma educação que se estenda ao longo de toda vida e passe pela aprendizagem da humildade de descobrir e revelar o tesouro escondido em cada ser humano. É este o caminho da Espiritualidade de baixo (em sintonia com a de cima, ou seja, com os ideais que devemos buscar), a humildade, entendida como “a coragem de aceitar a verdade sobre si mesmo” (Grün, 2004, p.11). Se o ser humano aceita chegar à velhice considerando- a como uma etapa em que se pode crescer até transcender o próprio “eu”, poderá estender o seu ser muito além do “eu” individual até a inclusão de toda família humana, que é uma parte daquela “rede ecológica” conectada com as outras partes do universo da qual nós somos responsáveis.
Para saber mais sobre esse estudo, clique aqui.
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